Cuidar da saúde: a palavra de ordem nos meses coloridos

Matérias Por Conexão Médicos - 09/03/23

Além de conteúdos sobre os cânceres de mama e próstata, ações da Amil no Outubro Rosa e no Novembro Azul enfatizaram a importância de cuidar da saúde como um todo – a física e a mental. Além de materiais para o público em geral no site e nas redes sociais, houve palestras e atividades também nos hospitais da rede.

As ações de promoção de saúde da Amil nos meses coloridos levam sempre muita informação para ajudar na conscientização da população. Neste ano, as campanhas da empresa do Outubro Rosa (câncer de mama e útero, incluso recentemente no foco) e do Novembro Azul (câncer de próstata) inovaram e abordaram a saúde feminina e masculina de modo integrado física e mentalmente.

Por meio de vídeos, sites exclusivos e divulgações nas redes sociais, os conteúdos dirigidos às mulheres, além da sempre necessária mensagem de realizar exame anual para rastreamento dos cânceres de mama e útero, também reforçaram a influência de uma vida saudável na prevenção de vários tipos de tumores e outras doenças, bem como a necessidade de cuidar da saúde mental. Para os homens, os temas incluíram rastreamento do câncer próstata, câncer de pênis, higiene íntima masculina, problemas cardíacos, tabagismo e obesidade, além de um enfoque especial para saúde mental.

As campanhas contaram com ampla divulgação online e ações internas nas unidades Amil, envolvendo seus colaboradores. Também foram realizadas palestras e um evento especial em Campinas, com participação da equipe feminina de vôlei da Amil.

Abraçar os meses coloridos faz parte da filosofia Amil de promover a saúde e investir fortemente na prevenção e no diagnóstico precoce, criando uma cultura que beneficia pacientes e médicos, por reduzir a complexidade dos casos.

A força das campanhas

Na visão dos profissionais médicos, as campanhas dos meses coloridos têm gerado resultados.

O Dr. Pablo Roberto Novik, oncoginecologista da rede credenciada Amil, integrante do grupo de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é um dos que valoriza as iniciativas de conscientização. “Isso é parte do papel social das operadoras, das sociedades de classe e dos profissionais de saúde. Essas campanhas devem ter continuidade para manter o alerta na mente das pessoas, caso contrário teremos retrocessos em relação ao que já foi conquistado”, afirma ele.

Na sua visão, a abordagem ampliada, como a estratégia adotada este ano pela Amil, é importante, pois ajuda a criar uma visão integral da saúde para a população. Segundo ele, também deve ser enfatizada a vantagem do tratamento precoce. “No Brasil e particularmente em São Paulo, temos todas as recentes tecnologias e profissionais capacitados para os melhores tratamentos dos cânceres de mama e útero. Com diagnóstico precoce, o resultado será muito melhor e gerará menos sofrimento para a mulher”, destaca.

Entre os avanços, o Dr. Pablo cita os novos quimioterápicos e os medicamentos de imunoterapia e terapia-alvo e a oncogenética, que permite identificar pessoas portadoras de alterações genéticas correlacionadas com o surgimento de câncer hereditário e, especificamente, mutações de BRCA1 e BRCA2, possibilitando atitudes como as cirurgias redutoras de risco (remoção de mamas e ovários), a exemplo do que fez a atriz Angelina Jolie.

“Há muitas possibilidades no enfrentamento do câncer de mama, mas o grande diferencial para ter um tratamento menos invasivo e com bom resultado continua sendo o diagnóstico precoce”, ressalta o Dr. Pablo.

Entre os homens

Os efeitos positivos de campanhas como a do Novembro Azul também são observados pelo Dr. Ricardo Alberto Aun, urologista da rede credenciada Amil. Com 40 anos de atividade, ele viu o perfil de casos que atende mudar completamente ao longo dos anos, assim como mudaram as técnicas e abordagens terapêuticas do câncer de próstata, que melhoraram a eficiência e reduziram os efeitos colaterais. “Nos anos 80 e 90, os homens procuravam o consultório basicamente para tratar de doenças sexualmente transmissíveis e dos incômodos acentuados por aumento benigno da próstata. As campanhas ajudaram muito. Hoje há uma grande busca por rastreamento. O exame de próstata já virou uma brincadeira até entre os homens”, afirma o Dr. Ricardo.

De acordo com o especialista, é cada vez maior o número de homens que chegam ao consultório já com alguma informação sobre o tema. “Muitos procuram por terem parentes com câncer de próstata e querem saber se pode ser genético. Outros são incentivados pelas mulheres ou são orientados a consultar o urologista por médicos de outras especialidades, como cardiologistas”, conta o Dr. Ricardo.

Na sua opinião, as mudanças são reflexo das campanhas, que têm sido de fato eficientes e precisam continuar, esclarecendo cada vez mais e acabando com preconceitos e medos oriundos de tratamentos antigos. “É importante que os homens saibam da evolução da medicina e todas as inovações em termos cirúrgicos e de terapias adjuvantes, como a radioterapia. O tratamento todo hoje é menos doloroso e desgastante e com redução dos efeitos colaterais”, garante o especialista.

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