Dia do Câncer e Dia da Mamografia

Matérias Por Conexão Médicos - 08/03/23

Em fevereiro, essas duas datas temáticas do calendário da saúde reforçam a importância do diagnóstico precoce do câncer

No mundo todo, a incidência de casos de câncer vem crescendo em ritmo acelerado, tornando a doença uma das principais causas de morte (antes dos 70 anos), além de um dos maiores problemas de saúde pública global. No Brasil, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são cerca 625 mil novos casos e mais de 224 mil mortes a cada ano do triênio 2020-2022.

No contexto brasileiro, assim como no resto do mundo, medidas preventivas, hábitos saudáveis e diagnóstico precoce são fatores-chave para modificar esse cenário. É justamente para divulgar informações e conscientizar a população que foi criado o calendário da saúde, colocando temas importantes no centro das atenções a partir de datas especiais. Em fevereiro, temos duas delas: o Dia Mundial do Câncer (04/02) e o Dia Nacional da Mamografia (05/02), esta última instituída no Brasil para lembrar as mulheres da importância da realização periódica do exame - capaz de identificar o tumor de mama em estágios iniciais.

“É verdade que temos, continuamente, novos tratamentos e abordagens terapêuticas. Mas o que os estudos e a prática médica confirmam é que o diagnóstico precoce faz toda a diferença no prognóstico do paciente”, afirma o Dr. Marcio Luiz de Oliveira Lima, diretor regional de hospitais próprios da Amil em São Paulo.

O câncer de mama é um exemplo disso: a detecção em fase inicial amplia muito as chances de remissão completa da doença. “Essa informação tem de ser amplamente divulgada, pois atualmente cerca de 50% dos casos de câncer de mama ainda são descobertos tardiamente”, destaca o Dr. Marcio. Considerando as projeções do INCA de cerca de 66 mil novos casos por ano desse tipo de câncer, mais de 30 mil destes serão diagnosticados em fases mais avançadas, exigindo tratamentos mais complexos e custosos e, às vezes, com prognósticos menos favoráveis.

Quando começar

A Sociedade Brasileira de Mastologia, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia recomendam a mamografia para as mulheres a partir dos 40 anos de idade, objetivando o diagnóstico precoce e aumento de sobrevida. Aquelas que têm histórico familiar de primeiro grau devem começar antes, aos 35 anos. “Homens também podem ter câncer de mama, mas é extremamente raro e não existe indicação de exames de rastreamento”, observa o Dr. Marcio.

Na Rede Amil, a mamografia é disponibilizada em diversas unidades do grupo, como as unidades do Hospital Carlos Chagas, em Guarulhos, e do Hospital Ana Costa, em Santos. Essas unidades, assim como o Hospital da Luz, na capital paulista, o Pasteur e o Panamericano, no Rio de Janeiro, também contam com ambulatórios de Oncologia.

Ainda no primeiro trimestre do ano, a Amil inicia um estudo para avaliar o desempenho da mamografia digital com contraste em parceria com a GE. “Se os resultados forem satisfatórios, a tecnologia deve ser introduzida na rede para casos indicados”, informa o Dr. Marcio.

Assim como o de mama, os diversos outros tipos de câncer podem ser rastreados e controlados por meio de prevenção, detecção precoce (com o diagnóstico correto) e tratamento eficaz para os pacientes. Os hospitais da rede Amil que oferecem serviço de Oncologia estão engajados nesse propósito, disponibilizando recursos em todas essas frentes. Vale lembrar que, além de corpo clínico especializado, essas unidades contam com equipes multiprofissionais (nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, etc.) que dão suporte ao longo de todo o processo de cuidado. Tudo com o acolhimento e a humanização que caracteriza o atendimento Amil.

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