A evolução dos anticoncepcionais de longa permanência reversíveis

Matérias Por Conexão Médicos - 25/04/23

Implantes contraceptivos subdérmicos têm eficácia contra a gravidez de quase 100%, superando outras metodologias, como a ligadura das trompas.

Avanços tecnológicos estão tornando cada vez mais eficientes os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC, na sigla em inglês), dispositivos que podem ser revertidos quando a paciente decide engravidar e não necessitam da sua intervenção para que eles funcionem. 

Recomendados pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e pela Associação de Ginecologia e Obstetrícia de São Paulo (Sogesp), esses recursos devem sempre ser prescritos e aplicados por médicos habilitados após avaliação médica e anuência das pacientes.

Os primeiros a serem lançados há décadas foram os dispositivos intrauterinos (DIU) de plástico, logo substituídos pelos de cobre e complementados com o DIU hormonal (Mirena), todos eles disponibilizados na rede pública e privada de saúde brasileira. “Mas hoje as pacientes também têm à disposição os implantes contraceptivos subdérmicos, que ainda não estão contemplados no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esse é o método contraceptivo mais seguro, atingindo uma taxa de gravidez de apenas 0,05%, sendo mais efetivo que uma ligadura de trompas”, afirma o Dr. Raimundo Nunes, ginecologista e obstetra da rede credenciada Amil. 

Esse tipo de contraceptivo é um chip instalado debaixo da pele do antebraço, que vai liberando na circulação o hormônio etonogestrel, tipo de progesterona livre do risco de trombose. O implante do contraceptivo subdérmico é fácil e rápido. Sua durabilidade é de três anos.

A clínica do Dr. Raimundo é um dos centros preparados para habilitar médicos interessados em replicar essa tecnologia em suas pacientes.

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