Muito prazer, Dr. Daniel Falbo
Cirurgião bucomaxilofacial, o Dr. Daniel é um apaixonado pela sua especialidade. Desde que entrou na faculdade de Odontologia, sabia que sua vocação seria tratar as deformidades da face. Como cirurgião, ele integra a rede de especialistas dos planos médicos da Amil, e não da Amil Dental. Nesta entrevista, ele fala de suas atividades, da importância de combinar competências técnicas e humanismo no atendimento dos pacientes e também releva como fez da prática do jiu-jitsu uma forma de cuidar da sua saúde física e mental e, ao mesmo tempo, estar mais próximo dos filhos.
Em que ano se formou?
Em 2000, na Faculdade de Odontologia da Universidade de Mogi das Cruzes. Fiz residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, mestrado nessa mesma escola e doutorado, também em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, na Universidade de São Paulo (USP).
Onde nasceu?
São Paulo, capital.
Por que se tornou cirurgião bucomaxilofacial?
Sempre gostei da área da saúde e sempre tive uma admiração pelo tratamento das deformidades faciais. Quando descobri que a área que cuidava desses pacientes era uma especialidade odontológica, a Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, resolvi cursar Odontologia para poder me especializar nessa área.
Como enxerga o mercado e a profissão atualmente?
O mercado, tanto da odontologia como da cirurgia bucomaxilofacial, está cada vez mais exigente. Muita informação vem sendo disponibilizada para a sociedade pelos meios de comunicação e por grandes instituições. Assim, os pacientes têm níveis de exigência cada vez mais elevados, demandando dos profissionais níveis de formação e excelência igualmente elevados. Mas, felizmente, temos muitos recursos de educação médica continuada de alta qualidade.
Qual seu desafio diário?
É procurar sempre atender e superar as expectativas dos pacientes. Quem escolhe uma profissão na área de saúde precisa estar ciente de que o paciente que o procura está sempre em momento de vulnerabilidade. É o momento em que a pessoa se entrega ou entrega algum familiar aos seus cuidados. Em minha opinião, essa é uma das maiores responsabilidades que temos. Então, cuidar do paciente de maneira humanizada e ser tecnicamente capaz de atender e superar suas expectativas é o que me faz sentir realizado.
Pode contar uma curiosidade sobre você que poucos conhecem?
Entendi que, para manter a saúde física e mental, precisamos ter uma vida equilibrada. Não pode ser só trabalho. Temos que ter tempo para os prazeres da vida. Hoje, o que me dá muito satisfação é praticar jiu-jitsu com meus dois filhos. Há três anos praticamos juntos. Para mim é uma fonte de renovação de energia. Também gosto muito de ler e viajar.
Tem um livro preferido?
Gosto muito de biografias. A que estou lendo atualmente é O Fator Churchill, escrita pelo Boris Johnson.
E filme?
Prefiro os filmes históricos. Além do cinema, incluo aí também as séries de época. Existem vários audiovisuais do gênero interessantes. Um filme que assisti e gosto muito é Tróia, que retrata a guerra entre gregos e troianos.
Que tipo de música prefere?
Rock, principalmente o rock nacional. Mas também gosto muito de jazz. Sou bem eclético.
Qual foi sua melhor viagem?
Foi a viagem de segunda lua-de-mel que fiz com minha esposa há quatro anos. Fomos para a França e percorremos toda a Costa Azul. Começamos ao norte pelo Vale do Loire, depois descemos para Nice e seguimos até Marselha de carro.
O que não pode faltar em sua geladeira?
Fruta e suco. Mas também não pode faltar vinho na adega.
Tem um sonho de consumo?
Meu sonho de consumo é poder viajar todo o ano. Graças a Deus, atualmente isso já acontece. Mas gostaria que fosse sempre assim.
Qual a característica que mais admira em uma pessoa?
A sinceridade.
E a que mais abomina?
A falta de sinceridade.
Qual qualidade própria mais valoriza?
Qual qualidade própria mais valoriza?
Mudaria algo na sua personalidade?
Eu gostaria de ser menos perfeccionista, afinal, perfeito ninguém é. Quando você é perfeccionista, acaba sofrendo por conta da falta de perfeição. Mas a vida é muito curta para a gente sofrer com detalhes.
Tem algum ídolo?
Vou ser singelo e colocar a minha mãe, porque ela me passou todos os valores éticos e morais que temos que passar para a família. Quando você tem isso muito forte na família, explicando para as crianças desde a mais tenra infância, é mais fácil trazer para sociedade coisas boas. Esse é o caminho para termos num futuro breve uma sociedade melhor.
Se não fosse cirurgião bucomaxilofacial, o que seria?
Eu não sairia da área da saúde. Iria para outra especialidade médica, mas ainda dentro de alguma especialidade cirúrgica, como cirurgias oncológicas ou cardíacas. Eu me vejo sempre como cirurgião, porque é um perfil mais imediatista, diferente do clínico, que aplica tratamentos de médio e longo prazo.
Qual recado daria a um estudante da área de saúde?
Penso que não existe um único segredo para o sucesso profissional, pois ele vem sempre associado a muito estudo, muito trabalho e muita dedicação. Mas certamente é importante não tentar pegar atalhos por caminhos mais fáceis ou rápidos. A evolução profissional depende de um crescimento do seu conhecimento e de suas experiências. Tudo isso só vem com o tempo e com muita dedicação ao trabalho.
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