Muito prazer, Dra. Verônica Trancho Meira

Perfil Por Conexão Médicos - 25/05/23

Depois de ter se formado na Faculdade de Medicina de Marília em 1999 e especializar-se em Pediatria Geral em 2002, a Dra. Verônica decidiu focar sua carreira em uma subespecialidade alinhada com seu objetivo de contribuir para o desenvolvimento saudável das crianças: a endocrinologia pediátrica, tendo finalizado essa nova residência em 2004. Nesta entrevista, ela fala sobre os principais problemas que atende em seu consultório, a importância de uma consulta bem detalhada e de uma abordagem centrada no paciente. Apaixonada pela área que escolheu, ela diz que a única profissão que, imagina, poderia ter seguido se não fosse médica seria o magistério, pois esse também seria um caminho para continuar a participar do desenvolvimento dos pequenos. Confira a entrevista.

Por que optou pela área de Endocrinologia Pediátrica?

Comecei pela pediatria geral porque gosto muito de trabalhar com crianças. Mas foi na minha passagem pela endocrinologia, na residência na Santa Casa de São Paulo, que decidi que queria atuar na endocrinologia pediátrica, ajudando crianças, adolescentes e suas famílias a enfrentar problemas endocrinológicos. Atendo pacientes desde seu nascimento até os 19 anos.

Quais os principais problemas que levam os pacientes ao seu consultório?

Obesidade, problemas de crescimento, questões de puberdade, disfunções na tireoide e diabetes estão entre os motivos mais frequentes. Mas existem outras questões endocrinológicas, como problemas de suprarenal, por exemplo.

Que diferenciais considera importantes no atendimento de seus pacientes?

Meu compromisso é sempre fazer uma consulta bem detalhada, colocando o paciente no centro da atenção. Além do exame físico, faço perguntas sobre sua alimentação, atividades físicas, antecedentes desde o nascimento... Também estou atenta aos antecedentes familiares, pois isso ajuda a identificar chances mais elevadas de problemas com peso, colesterol e tireoide, por exemplo. Muitas mães comentam como minha consulta é bem detalhada, pois pergunto muitas coisas. Uma consulta pediátrica tem uma dupla fase: converso muito com as crianças, principalmente as maiores de 7 anos, e também com os seus cuidadores.

Tem algum marco especial em sua carreira?

Um momento que valorizo muito na minha formação foi o meu mestrado na Santa Casa de São Paulo. Foi um período em que eu pude mergulhar com profundidade em estudos da tireoide infantil. Minha dissertação foi defendida em 2007.

Qual seu segredo para relaxar e manter uma vida saudável?

Faço muita atividade física e caminho bastante. Além disso, gosto de sair para jantar fora de vez em quando ou, ao contrário, ficar em casa assistindo Netflix.

Pode contar uma curiosidade sobre você que poucos conhecem?

Nem sei o que dizer. Converso tanto e sou tão transparente que acho que não tem nada na minha vida que as pessoas não conheçam. Se fosse falar de hobby, diria que sou uma boa leitora. Gosto muito de ler.

Tem um livro preferido?

Entre meus prediletos estão os livros da trilogia O Século, do Ken Follett. São romances históricos, que transcorrem na 1ª e 2ª Guerra Mundial e na Guerra Fria. Quem gosta de tramas históricas deve ler. O primeiro volume, Queda dos Gigantes, assusta um pouco, pois tem mais de 500 páginas. Mas não percebemos isso quando estamos lendo.

E filme?

Não tenho um filme preferido, mas, dentre os gêneros, gosto de filmes de suspense.

Que tipo de música prefere?

Gosto muito de pop rock, apesar de ter escutado a vida inteira música clássica porque meu pai ouvia muito. Também ouço tranquilamente baladas da moda. Só não gosto mesmo de sertanejo e rock muito pesado.

Qual foi sua melhor viagem?

Foi uma viagem para a Suíça, em 2016. É um país muito lindo, com belas paisagens naturais. Também gosto muito da educação do seu povo. É um país muito civilizado.

Tem um sonho de consumo?

Estou tão feliz com o que eu tenho que é difícil pensar em sonho de consumo. Talvez seria poder viajar mais.

Qual característica mais admira em uma pessoa?

Honestidade.

Qual qualidade própria mais valoriza?

Também falaria isto: honestidade.

Tem algum ídolo?

O papa João Paulo II. Ele passava para mim uma imagem de paz.

Se não fosse médica, o que seria?

Seria professora para eu poder ficar com as crianças.


 

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