Muito prazer, Dr. Thomas Szego

Perfil Por Conexão Médicos - 09/03/23

Cirurgião do aparelho digestivo e médico credenciado Amil há muitos anos, o Dr. Thomas Szego é um profissional reconhecido em sua especialidade e destaca-se por executar procedimentos pioneiros, como a realização da primeira cirurgia por videolaparoscopia para retirada de vesícula da América do Sul, em 1990, e o primeiro procedimento bariátrico com o método adaptado para essa finalidade, em 1998. Neste entrevista para o Conexão Médicos, ele fala um pouco mais sobre sua vida, seus valores e crenças e interesses para além da medicina.

Ano em que se formou?

1977.

Por que se tornou médico?

Com cinco anos de idade, eu falei que seria médico e não mudei de ideia até hoje porque adoro o que faço. A melhor profissão do mundo é a que você gosta.

Como enxerga o mercado e a profissão de médico atualmente?

O cenário hoje é muito difícil. Minha geração ainda consegue fazer uma consulta minuciosa, mas os jovens chegando ao mercado em meio a grande concorrência e têm mais dificuldade para fazer isso.

Onde nasceu?

Nasci em Budapeste, na Hungria. Minha família veio para o Brasil quando eu tinha dois anos, devido a uma revolução que acontecia na época. Chegamos como exilados.

Qual seu desafio diário?

Não encaro como desafio, mas como uma filosofia: todos os dias, atender os pacientes com a máxima seriedade, habilidade e dedicação.

Pode contar uma curiosidade sobre você que poucos conhecem?

Gosto de cozinhar e estou estudando italiano.

Qual a característica que mais admira em uma pessoa?

Honestidade.

E a que mais abomina?

Desonestidade.

Qual qualidade própria mais valoriza?

Acredito que só podemos dormir tranquilos quando olhamos no espelho e respeitamos a pessoa que está refletida. Esse respeito vem de ser correto, honesto e respeitoso, tudo o que tento ser em minha vida.

Tem um livro preferido?

No momento atual de pandemia, me chama muito atenção a obra Inferno, de Dan Brown. No geral, gosto de livros policiais, romances e um pouco de gastronomia.

E filme, algum favorito?

Não costumo ir muito ao cinema, mas assisto muitas séries, principalmente quando estou me exercitando na academia. Atualmente estou assistindo Bloodline. Recomendo também House of Cards.

Que tipo de música prefere?

Gosto muito de música, mas o que ouço depende do meu momento. Tenho ouvido muito a rádio Cultura, de música clássica erudita, mas tem épocas que prefiro música popular, jazz e blues.

Tem um sonho de consumo?

Viajar é meu sonho de consumo. Tenho a meta de conhecer o mundo, mas os planos estão momentaneamente suspensos por conta da pandemia. Mas voltarei às viagens assim que possível. Meu próximo destino será a Toscana, na Itália, adiado várias vezes.

Pratica esportes?

Durante toda minha vida pratiquei atividades esportivas. Na infância, era natação; na faculdade, joguei polo aquático e tênis. Após me formar, troquei o tênis por squash e comecei a correr. Participei até de maratonas e da São Silvestre.

O que não pode faltar na sua geladeira?

Pratos salgados. Não como doces.

Mudaria algo na sua personalidade?

Nunca pensei sobre isto. O que preservo e acho essencial para qualquer um é ser humano, no sentido emocional da palavra.

Tem algum ídolo?

Ídolo é uma palavra muito forte. Mas admiro pessoas na medicina, na vida, no esporte. Gosto muito do Pelé e admiro tudo o que ele fez no futebol. Digo que não sou santista, sou um “Pelesista”.

Qual foi sua melhor viagem?

Cada viagem tem sua beleza, suas lembranças, sua ‘cor’. Todas têm seu impacto na nossa vida.

Qual recado daria a um estudante de Medicina?

Poderia discursar e falar muito sobre isto. Mas um pequeno parágrafo resume perfeitamente tudo o que eu diria: “Quando olhar para seu paciente, seja ele quem for, enxergue um ente querido, como sua mãe, esposa, filho, e trate-o como gostaria que seu familiar fosse tratado. O resto acontecerá naturalmente.”

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