Muito prazer, Dra. Ana Paula Cusato

Perfil Por Conexão Médicos - 09/03/23

Alergologista e imunologista, a Dra. Ana Paula Cusato é médica credenciada da Amil desde 2009. Testes alérgicos, cutâneos e de contato, casos de rinite, asma, alergia alimentar, dermatites, urticária e tosse crônica, entre outros, fazem parte da rotina em seu consultório. Casada, mãe de dois filhos, nesta entrevista ela fala sobre a profissão e revela outras facetas da mulher que curte cuidar da casa e é a cantora da banda familiar.

Ano em que se formou?

1997.

Por que se tornou médica?

É uma vontade que surgiu desde a infância. Não sei explicar exatamente. Acho que é porque gosto muito de ajudar as pessoas e, como médica, posso ajudar meus pacientes. Adoro meu trabalho. Nunca quero ir embora do meu consultório.

Como enxerga o mercado e a profissão de médico atualmente?

Surgiram muitas universidades e temos muitos profissionais formados todos os anos, dificultando o ingresso dos jovens no mercado. A situação é mais desafiadora em grandes centros, como São Paulo, que concentra muitos médicos, alguns vindos até de outras regiões em busca de oportunidades nas melhores instituições. Entendo, claro, mas é bem concorrido.

Onde nasceu?

São Paulo, capital.

Qual seu desafio diário?

Acordo sempre tentando fazer com que esse dia seja melhor que o de ontem. Todos os meus atos, minhas palavras, em quaisquer situações, têm que ser melhores do que os do dia anterior. Às vezes eu falho, mas vamos caminhando dia a dia e alcançando anos melhores.

Pode contar uma curiosidade sobre você que poucos conhecem?

As pessoas não imaginam, mas dou conta de coisas que muitos pensam que eu não seja capaz. Por exemplo, sou quem cuida da minha casa inteira. Tenho diarista duas vezes na semana, mas sou eu quem cozinha, lava roupa... Faço porque gosto de cuidar do que é meu. Outra curiosidade que poucos conhecem é que meu avô materno era índio da tribo Xukuru-Kariri, de Palmares dos Índios, em Alagoas, casado com minha avó, que era portuguesa. Outra revelação é que faço um trabalho voluntário em Nova York. Antes da COVID-19, eu ia todos os meses para lá dar suporte a um grupo de pessoas.

Qual a característica que mais admira em uma pessoa?

A primeira coisa é ter princípios. Além disso, admiro pessoas articuladas, extrovertidas e com carisma.

E o que mais abomina?

Falta de princípios.

Qual qualidade própria mais valoriza?

Minha capacidade de ter uma tremenda calma em momentos de grande estresse. Alcanço minha maior lucidez nesses momentos. Sei lidar muito bem com estresse.

Tem um livro preferido?

Gosto dos livros do autor Dan Brown.

E filme, algum favorito?

Cosmos.

Que tipo de música prefere?

Gosto de ouvir estilos variados, com predileção pelo jazz. Temos uma banda familiar: minha filha toca bateria muito bem, meu filho fica no teclado, meu marido na guitarra e eu canto. Tocamos nas festas, como a de Natal. Temos um miniestúdio em casa, e nosso repertório é rock and roll.

Tem um sonho de consumo?

Sonho que o mundo seja um lugar melhor para todos. Gostaria que, neste período de pandemia, em que tivemos de parar, cada um tivesse refletido sobre o mundo e a diferença que cada um pode fazer no coletivo, buscando como ser um pouco melhor. Partindo de pequenos atos de cada um de nós, poderíamos criar uma corrente do bem e realmente tornar o mundo melhor.

Pratica esportes?

Longas caminhadas ao ar livre.

O que não pode faltar na sua geladeira?

Legumes e verduras verdes escuras. Rúcula não pode faltar. Troco carne por uma bela salada sem problemas.

Mudaria algo na sua personalidade?

Não mudaria. Tentaria melhorar minhas virtudes.

Tem algum ídolo?

Dr. Celso Charuri, médico e filósofo.

Qual foi sua melhor viagem?

A que fizemos para conhecer o Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia. É um lugar maravilhoso, que curti muito com meu marido e meus filhos.

Se não fosse médica, o que seria?

Nunca houve esta opção. Não consigo pensar em algo diferente.

Qual recado daria a um estudante de Medicina?

Assim como em qualquer outra área, na Medicina é preciso fazer o que se gosta e buscar o conhecimento em um lugar que dê a melhor formação. Se conseguir unir estes dois quesitos, o profissional, com certeza, alcançará o sucesso. O paciente percebe o brilho no olhar do médico que ama o que faz.

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